Naturalmente, este é o período localizado antes da Primeira Dinastia no Egito, entre 4000 e 3000 a.C. Nessa época, a população era organizada em nomos, espécies de aldeias independentes entre si. Essas aldeias, por vezes trabalhavam em conjunto para a contrução de grandes projetos, como diques, barragens, etc.
Quando a população dessas aldeias começou a crescer, começaram as guerras entre as aldeias, para disputa das terras mais férteis. Isso levou à divisão do Egito em Alto Egito (Sul, o Vale do Nilo) e Baixo Egito (Norte, o Delta do Nilo).
Um tempo depois, em 3200 a.C., o Rei do Alto Egito dominou o Baixo Egito, tornando-se o primeiro faraó e instaurando então, a Primeira Dinastia do Egito.
PERÍODO DINÁSTICO
Foi o período em que iniciou-se o desenvolvimento do Egito, tanto economicamente quanto territorialmente e militarmente. Divide-se em: Antigo Império, Médio Império e Novo Império.
- Antigo Império
Cerca de 200 anos depois da Primeira Disnastia, começaram uma série de revoltas internas lideradas pelos líderes da províncias. O objetivo era enfraquecer o poder do faraó, que detinha o controle geral do Egito sendo líder político e religioso (era considerado o Deus na Terra). Com o poder do Faraó enfraquecido, o Egito desorganizou-se e a população se rebelou.
- Médio Império
O Médio Império é caracterizado como um período de prosperidades para o Egito, pois nesse período, o Egito atingiu certa estabilidade política, crescimento econômico e florescimento artístico, o que impulsionou a ampliação das fronteiras.
Até que por volta de 1750 a.C., o Egito é invadido pelos Hicsos, que detinham instrumentos militares mais avançados.
- Novo Império
Desenvolveram também nessa época uma política guerreira e expansionista.
Depois de novos tempos de desorganização, o Egito foi ocupado pelo Persas.
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
A sociedade egípcia, basicamente era dividida entre privilegiados e populares, sendo a grande maioria populares.
A economia era baseada na agricultura, criação de animais, artezanato, mineiração e comércio (trocas), economia semelhante à mesopotâmica.
A religião era politeísta e cultivavam a prática da mumificação. Acreditando que o Faraó era o 'Deus Vivo', achavam que era ele quem controlava os fatores naturais. Segundo essa crença, era ele quem provocava as cheias do Nilo, o que assegurava boas colheitas. Há também fontes que afirmam a crença monoteísta entre a alta classe egípcia.
As principais expressões artísticas egípcias são a arquitutura e a pintura e esculturas, sendo a pinturarepresentada quanse sempre em postura hierática (posição rígida respeitosa, com a cabeça e pernas de perfil e o tronco de frente.
Conhecimentos desenvolvidos:
- Matemática, devido às transações comerciais e à administração dos bens públicos;
- Astronomia, devido à navegação e agricultura;
- Medicina, devido à prática da mumificação; e
- Química, devido à manipulação de diversas substancias para a fabricação de remédios.